História  
 
  O PERÍODO REGENCIAL 03/29/2024 12:33pm (UTC)
   
 



Um período tão curto com tantas transformações foi o regencial entre 1831 a 1840, período entre a abdicação de D Pedro e a ascensão de seu filho ao poder, quanta transformação.
Um movimento liberal que viera no bojo da abdicação que ganhou curso a partir da primeira legislatura e vai até o Ato adicional de 1834. Onde 1837, começa uma marcha centralizadora na pregação de Bernardo Pereira de Vasconcelos.
O intuito da época era brecar o carro revolucionário, pois era tempo de centralização.
Vários movimentos aconteceram mais o Período Regencial perdurou menos que deveria, com antecipação da maioridade e sua inclusão na constituição outorgada de 1824.
O Brasil viveu nesta época uma experiência parlamentar, viveu também uma experiência federalista, desde o Ato adicional onde foram criadas Assembléias provinciais, até uma experiência republicana, com voto direto para o Executivo.
No caso regencial, a unidade não sobreviveu, apesar de varias tentativas que não deram certo.
Mais isto ajudou a montar o Estado nacional Brasileiro.
Estado esse que articulou partidos capazes de abrigar interesses antagônicos, ainda que elitistas, com uma única visão melhorar a arrecadação tributaria. Levando as províncias ao centro do poder político.
O Primeiro reinado trouxe uma pacificação armada que foi iniciada no Segundo Reinado nas regências.
Articulações de partidos, reformas constitucionais, rodízio no poder, submissão das províncias ao centro, formação de uma imprensa opinativa, descentralizadora que desmontaria o absolutismo e solidificaria a monarquia, e não só despotismo, isto garantiu a D Pedro II uma estabilidade. Esta estabilidade garantia o escravismo e o café, café este que garantiu recursos.
Negociações de escravo continuavam, ate cresciam junto ao porto. O novo príncipe era saudado rei. Mais províncias distantes e com volubilidades republicanas refreadas, começam a rebelasse.
Tudo isso tem uma linha que causaram conseqüência ate chegar às revoltas. A Regência trina e uma a formação dos partidos e as revoltas, onde o povo queria sua independência, revoltas essas a cabanagem,
Cabanos- os pobres do Pará, famintos e miseráveis, esses moradores de cabanas à beira dos rios deram nome a essa revolta, que foi a mais sangrenta insurreição da história do Pará, a qual em cinco anos provocou a morte de cerca de 30 mil pessoas em toda a província.
A cabanagem teve como ponto de partida as disputas locais em torno da nomeação do presidente da província pelo
governo regencial que dividiram a elite paraense, envolvendo boa parte de seus habitantes. Na luta contra o governo central, os cabanos juntaram-se aos fazendeiros e comerciantes locais, esperando conseguir melhores condições de vida.
Nessa empreitada contra o governo regencial uniram-se dois grupos de realidades e interesses diferentes, a elite paraense e os pobres cabanos. A elite, fazendeiros e comerciantes, queriam a participação no governo, ou seja, que um deles fosse eleito presidente do Pará já os cabanos lutavam por muito mais, queriam comida, casa e trabalho. Por isso entraram na luta para valer. Mas a traição de vários participantes, a falta de consenso entre seus líderes e a indefinição quanto aos rumos do governo da província provocaram um esvaziamento da revolta, que acabou por ser sufocada em 1840 pelas tropas governamentais aliadas a mercenários europeus.
A Sabinada foi à revolta que menos tempo durou entre as maiores do período regencial.
A revolta não foi um movimento popular como a cabanagem. Ao contrário, foi uma revolta militar apoiada pela camada média da população. Os militares reclamavam contra seus baixos salários e contra o governo que queria mandá-los para o sul a fim de lutarem na guerra contra os farrapos que teve inicio em 1835. Iniciou-se assim uma revolta contra a turbulência do governo, que resultou na conquista do poder na Bahia e a proclamação da República Bahianense pelos insurgentes que deveria durar até que o príncipe D. Pedro II subisse ao trono. Mas nem isso durou.
A Balaiada foi uma revolta que ocorreu no Maranhão e contou com a participação da população em sua maioria constituída pelos mais pobres e miseráveis da província inclusive escravos que sonhavam com a liberdade. Esses se encontravam indignados pelos privilégios dos latifundiários e dos comerciantes portugueses
A guerra dos Farrapos foi a mais longa rebelião da história brasileira. Ocorreu no Rio Grande do Sul. Liderada pelos estancieiros (fazendeiros de gado), apesar de o nome farroupilha advir dos pobres esfarrapados que compunham a maior parte da tropa insurgente. Os farroupilhas ou exaltados queriam reformas sociais e econômicas e maior liberdade para as províncias.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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